quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Geeente, o Circo chegooou!!!


A vida do artista circense.

Ontem fui ao circo, não que ele já esteja funcionando, mas é que em passagem próximo ao cemitério percebi que havia chegado um circo, Circo do Chameguinho, ao encostar apareceu um senhor muito simpático que me cumprimentou e falou que Sexta – Feira às 20h 30min haverá espetáculo e será cobrada R$ 2,00 arquibancada e R$ 3,00 Cadeiras.

Olhando para o alto percebi que a lona do circo é novíssima, então o indaguei (Esse circo é muito novo não é?). Então ele desabafou “Esse circo já tem uma idade boa, aquela lona nos custou R$ 30, 000 (Trinta mil Reais), mas que é muito pesado manter um circo hoje, porque quando agente chega às cidades quase sempre as autoridades que nos recebem não tem conhecimento de causa, ignora totalmente essa cultura, a área que disponibilizar pra gente geralmente não tem água, luz... Agente paga R$ 200,00 (Duzentos Reais) Para a prefeitura, 200,00 (Duzentos Reais) para a Cosern, 200,00 (Duzentos Reais) para a polícia e 100,00 para o saae e como se não bastasse a Cosern passa dois dias para ligar e dois para desligar o saae a mesma coisa então fica difícil, para ser artista tem que ter conhecimento de causa, mas também tem que ter acima de tudo, gosto pela coisa se não desiste”.


"O raio do sol suspende a lua

Olha o palhaço no meio da rua"...

Um comentário:

  1. Múcio, pelo que vejo nessa foto, este circo está no pátio do Largo São Vicente de Paula, onde fica o cemitério, o abrigo, a Ordem Franciscana Secular e alguns vizinhos como: Tio João (irmão da minha saudosa mãe - Marli Câmara -), meus irmãos Maurício e Marigildo, o inesquecível Jaú e Dona Ioneide, entre tantos outros.
    Quantas vezes assisti à chegadas de circos, meu amigo! Era uma felicidade! E confesso que essa falta de apoio à cultura circense, da parte dos orgãos competentes não é de agora. Lembro-me que naquele tempo, as senhoras dos circos, saiam pelas casas a pedirem água para lavarem as roupas, louças, fazerem a comida e inclusive, tomarem banho. Ao lado da minha casa havia um tanque grande que meu pai fez, pois como a nossa família é enorme, consumíamos muita água! Daí, a minha mãe, com seu jeito prestativo, convidava as senhoras para irem buscar água deste tanque! E com isso, em forma de agradecimento, todos nós tínhamos liberdade de assistir aos espetáculos de graça! Risos... Para nós, filhos, era uma festa!
    Devemos valorizar esta arte porque os indívíduos que praticam-na se expõem mais por prazer, por opção, por gosto, por desafio, do que por necessidade.
    Um abraço!

    Ceicinha Câmara

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