Na Rua de Luiz de Júlia' numero esquecido, eu morava!
Casa alta, com comercio ao lado!
Perto dali um sapateiro ocupava um cômodo...
Não saia de La'!
Ficava o vendo bater a sola molhada...
Para espichar, dizia,
Observava a mezinha de trabalho, cheia de preguinhos...
Colocava o sapato na forma, e batia com o martelo!
Martelo com a cabeça redonda...
Punha um monte de preguinhos na boca!
Ainda conversava.
Ficava com medo que engolisse...
Esperava pregar todos...
Ficava calado!
Parava de puxar assunto!
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