domingo, janeiro 17, 2010



Na Rua de Luiz de Júlia' numero esquecido, eu morava!

Casa alta, com comercio ao lado!
Perto dali um sapateiro ocupava um cômodo...
Não saia de La'!
Ficava o vendo bater a sola molhada...
Para espichar, dizia,
Observava a mezinha de trabalho, cheia de preguinhos...
Colocava o sapato na forma, e batia com o martelo!
Martelo com a cabeça redonda...
Punha um monte de preguinhos na boca!
Ainda conversava.
Ficava com medo que engolisse...
Esperava pregar todos...
Ficava calado!
Parava de puxar assunto!



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